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O que são os números presentes nas embalagens de plástico?

Publicado por Juliana Alves em

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O que são os números presentes nas embalagens de plástico

Para se adequar às diversas necessidades de consumo, surgiu uma infinidade de plásticos. Eles se diferenciam pelo seu grau de flexibilidade e da capacidade de suportar impactos, determinados produtos químicos e altas temperaturas.

Essas numerações presentes nas embalagens de plástico são indicadores de tipos de plástico e de reciclabilidade. Ou seja, são utilizadas pelas indústrias para evitar misturas de polímeros e pelas cooperativas para saber se o processo de reciclagem compensa financeiramente.

A análise das cooperativas é essencial, uma vez que alguns materiais são mais difíceis e custosos para serem reciclados, sendo, por esses motivos, muitas vezes descartados.

Isso não quer dizer que o polímero em si não pode ser reciclado, mas que seria muito custoso para a empresa.

A importância dos números presentes nas embalagens de plástico:

O plástico, por definição, é um polímero orgânico e flexível que, normalmente, tem baixo custo. Por esses motivos, esse material se tornou um dos prediletos das indústrias para a fabricação de embalagens.

Mas como cada indústria e empresa conta com uma demanda diferente, foram criadas diversas variações desse material. Cada uma atendendo melhor a uma determinada aplicação.

Cada tipo difere do outro pelo arranjo das moléculas, pelo processo de produção e também pela sua composição e para facilitar a diferenciação desses polímeros, criou-se um sistema de numeração que varia de 1 a 7 e está impresso nas embalagens.

Isto que fez empresas e consumidores levantarem dúvidas e se perguntarem se isso tem a ver com reciclagem ou com a toxicidade.

Quais são os tipos de plástico indicados pela numeração?

Vamos explicar abaixo as principais características de cada um deles, mostrando quando são aplicados e se são reciclados ou não. Veja!

PET (número 1)

O número 1 é o tão conhecido PET (Polietileno tereftalato), o mesmo das garrafas de refrigerante. Esses materiais são recicláveis e têm uma alta taxa de reciclagem, movimentando esse mercado no Brasil.

É considerado seguro para reutilização, caso não haja exposição à luz do sol, uma vez que isso pode causar a liberação de substâncias tóxicas, além da proliferação de bactérias.

O PET é um termoplástico, isso quer dizer que ele suporta ser aquecido, derretido e ainda assim mantém suas características que aliás, é considerado um dos polímeros mais resistentes, tanto quando falamos de impacto físico quanto das substâncias por ele reservadas.

O que significa que a absorção de odor/gases pode ocorrer, mas é muito mais difícil do que em outros tipos de embalagens de plástico.

PEAD (número 2)

O PEAD é o Polietileno de Alta Densidade e, assim como o PET, é altamente reciclável. Ele compõe as sacolinhas de supermercado, frascos de detergente e shampoo, óleo automotivo e outros.

É um plástico atóxico e tem ótima resistência físico-química.

Apesar de reaproveitável, dependendo de como ele é descartado, pode ser que não haja a reciclagem.

Quando ele está na forma de sacolinhas, por exemplo, é muito difícil agrupar uma quantidade relevante para fazer uma venda lucrativa. Esse panorama muda quando estamos tratando de embalagens de plástico e objetos com uma pesagem maior.

Nesses casos, a reciclagem passa a valer a pena financeiramente e realmente ocorre.

PVC (número 3)

O PVC (Policloreto de Vinila) é um plástico não derivado totalmente do petróleo, que tem em sua composição, além do monômero de vinila, o cloro.

Muito conhecido pela sua aplicação em tubulações de água e esgoto.

Também pode ser encontrado em garrafas d’água, potes de maionese, garrafas de sucos, mangueiras e outros.

A reciclagem do PVC não ocorre com tanta frequência, já que os processos necessários demandam muita energia e por esse motivo possuem um alto custo em comparação a um PVC novo.

PEBD ou PF-LD (número 4)

O PEBD (Polietileno de Baixa Densidade) foi o primeiro plástico do tipo Polietileno, criado em 1933.

Podemos dizer que é o polímero com o arranjo molecular mais simples que existe e, graças a isso, seu custo é menor que de outros mais elaborados.

Podemos pontuar, ainda, que o PEBD suporta temperaturas de 80 °C a 95 °C, é atóxico, impermeável, flexível e é normalmente utilizado para criação de:

  • Embalagens;
  • Composição de peças de computador;
  • Brinquedos;
  • Garrafas;
  • Sacos de lixo;
  • Uma das lâminas que compõem as caixas de leite.

PP (número 5)

O plástico PP, também chamado polipropileno, é atóxico, transparente e termoplástico, o que permite que ele seja moldado quando está em altas temperaturas e por essas razões, é o material perfeito para envolver produtos que precisem ficar visíveis para os consumidores.

Ele é utilizado em embalagens de plástico mais flexíveis, como as de sorvete ou ainda para potes de usar na cozinha, uma vez que podem ser colocados no micro-ondas sem oferecer riscos.

Também são encontrados em copos, brinquedos, cadeiras e peças para carros. Em relação ao seu descarte, podem ser reciclados.

PS (número 6)

O PS (poliestireno) é um polímero que pode ser encontrado em forma de plástico sólido ou como espuma, quando é conhecido popularmente como isopor.

Apesar do que muitas pessoas pensam, ele pode ser reciclado, e inclusive, transformado em outros produtos posteriormente.

Ele é versátil, barato e tem boa resistência a impacto. Suas principais aplicações são:

  • Talheres descartáveis;
  • Bandejas de supermercado;
  • Potes de margarina;
  • Cabides plásticos.

Outros (número 7)

Quando aparece o número 7, significa que o plástico em questão não pode ser caracterizado por nenhum dos outros 6 tipos citados anteriormente.

Nessa categoria, estão todos os outros polímeros, daí a dificuldade de se apontar exatamente de qual material é feita aquela embalagem de plástico.

Um dos tipos de plásticos mais comuns dessa categoria é o BOPP (polipropileno bi-orientado), que está presente em pacotes de salgadinhos, biscoitos e batatas, por exemplo. Ele pode ser reciclado quando não está em forma de adesivo, por conta da cola.

Outra limitação são as lâminas dos invólucros, o que é muito comum nos salgadinhos.

Não encontrou nenhuma numeração na embalagem?

Existem algumas empresas que ainda não numeram o tipo de plástico do qual é feita a embalagem comercializada e isso pode acontecer por falta de informação ou por receio da reação dos consumidores.

A transparência nesse processo é fundamental para que as pessoas realizem escolhas conscientes.


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